Tuesday, November 28, 2006

ESCOLA CUTURA E SOCIEDADE- ESC 09 O RETORNO

TEXTO: EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E TRABALHO GRUPO B -
POSTAGEM FINAL


O que mais impressiona ao fazer a releitura das idéias de Engel e Marx é atualidade de seus temas e as inquietantes preocupações: igualdade e dignidade aos seres humanos.

Ficou claro que o capitalismo obrigou as pessoas a prepararem-se mais intelectualmente para atingirem os requisitos dos novos empregos na indústria, essa exigência se estendeu às instituições de ensino, porém o que poderia vir em benefício às aspirações de evolução humana em todo seu aspecto criativo, se restringiu a uma educação de como ser apto para o trabalho suprindo as necessidades do mercado, sem o sujeito pensar, pois o pensamento poderia ser perigoso e o trabalhador poderia começar a imaginar como poderia ser, ou como deveria ser...

Nem Engel e tampouco Marx defendiam o atraso tecnológico, muito pelo contrário, aliado a esse desenvolvimento deveria constar o desenvolvimento e a emancipação humana.
Para isso era preciso não só criticar, mas e inclusive transformar, daí a idéia de revolução.

As instituições de ensino estatais deveriam conduzir o cidadão em pensamentos de igualdade, de ética, de justiça e valores, jamais servindo como meio de propagação de falsas ideologias, ou de alienação política.

Alienação esta, que observamos na sociedade capitalista e consumista em que vivemos.Ser não é o mais importante e sim o ter é o essencial. O marketing cada vez mais sofisticado faz com que as pessoas comprem quase que compulsivamente. A satisfação pessoal está acima de tudo e de todos, não importando o coletivo.

A verdadeira e efetiva Educação para todos se daria, se os conceitos básicos de dignidade fossem instituídos acima de qualquer poder econômico e qualquer sentimento que não fosse
àquele voltado para o bem comum.


Uma sociedade mais justa, vislumbrada por Marx e Engel, não seria utopia, se exemplos de ética, fraternidade, solidariedade e honestidade não fossem veiculados na mídia como sendo grandes surpresas e até mesmo estranhezas de conduta.Deveria ser, isto sim, a regra. Profissionais comprometidos com sua causa e não tanto com o dinheiro e posições sociais. “Que o mais simples fosse visto como o mais importante".

Questões:
1) Como educadores, proporcionamos uma educação reflexiva e transformadora?
2) Como lutar contra grandes poderios de informação que usam e abusam deste poder para impor a necessidade de ter cada vez mais e sempre?
3) De que forma a sociedade poderia se organizar para transformar-se numa comunidade mais justa e promovendo assim a emancipação do ser humano?

Versão final da síntese do texto: Educação, formação e trabalho (p. 27 a 44); MARX & ENGELS. Textos sobre educação e ensino. São Paulo: Moraes, 1983.

Componentes do grupo: Beatriz Lopes, Carmem Cristina Silveira, Carmem Valéria, Nara Oliveira, Nara Sarmento, Patrícia Rosso, Raquél Flores

Sunday, November 19, 2006

ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE-ESC 09

TEXTO INICIAL: Introdução
Pode-se dizer que Marx e Engels eram revolucionários em suas opiniões, com suas críticas e suas reflexões a respeito da sociedade em que viviam e que são relevantes até os dias de hoje, seja a respeito do capitalismo, da visão igualitária das classes, justiça e respeito ao ser humano.
Sabiam, porém que a tão sonhada transformação em todos os níveis da sociedade só ocorreria quando todos alcançassem um certo nível de consciência, e isso só ocorrerá quando a educação, a ciência, o compartilhamento deste conhecimento científico e o desenvolvimento da razão for efetivamente alcançado.
Marx e Engels dividem de forma extrema entre os tipos de aprendizagem e os tipos de atividade, que vem mais adiante a uma divisão social e técnica.
A educação e formação dos indivíduos limitam o conhecimento e reprime o desenvolvimento de suas faculdades criadoras.
Dois aspectos são importantes para Marx e Engels: a emancipação social e emancipação humana.
O capitalismo exigiu uma crescente capacidade intelectual de todos os indivíduos, estendendo o sistema escolar, institucionalizando-o e o aprofundando, mas isto não quer dizer que o indivíduo possa exercer toda a sua potencialidade intelectual, ela tem que servir somente ao trabalho.
Os índices de analfabetismo se reduzem drasticamente na medida em que as sociedades agrárias se transformam em industriais.
As propostas de Marx e Engels se movem num horizonte bem concreto: criticar a atual instituição escolar e mudá-la.
A teoria materialista da mudança das circunstâncias e da educação esquece que as circunstâncias fazem mudar os homens e que o educador necessita ser educado. A mudança pode ser entendida como prática revolucionária.
A educação não se produz somente nas disciplinas inúteis,mas na organização de todo um sistema.Há uma grande e maravilhosa reflexão a respeito da educação, ensino e trabalho, mas que é imprescindível pressionar para que haja não somente a emancipação social, mas a emancipação humana.
A educação estatal foi proveniente da pressão do movimento operário, que sempre argumentava a igualdade entre todos.O que Marx repudiava, no entanto, que toda a educação estatal surtisse como cartilha do bom cidadão que fazia tudo o que a classe dominante queria.A proposta era de uma educação com gestão não burocrática, com a intervenção direta dos trabalhadores por seus representantes.
Uma argumentação importante é a respeito de não reconhecer a educação como uma prática escolar independente e auto-suficiente.

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E TRABALHO

*O desenvolvimento
O sujeito evoluirá como um ser vivo integral, quando ele aprender a se desenvolver como um todo, se age de forma isolada, aprenderá de forma isolada e mutilada, sem dimensões, argumentações e reflexões, as suas querências e saberes se restringirão se restringida for sua visão do mundo e de suas ambições, quanto mais o seu pensamento for livre e cheio de inquietações, mais universos alcançará.
Creio que bem apropriado este trecho e me faz pensar nas vezes que nós professores que alguns alunos só devaneiam na sala, que só estão de corpo presente...E o pensamento onde estará.Quanta criatividade, imagens, conexões, mundos estarão visitando...


*O limite

O Estado poderá ser livre, mas o homem jamais o será.O Estado pode ter se emancipado da religião, mas os homens não deixarão de ser religiosos pelo fato da religião ser privada.O Estado age como mediador entre o homem e a liberdade do homem (leis).
* Pensar, ser e os sentidos.

Diferentes e unidos.
O Homem é aquilo que pensa ser e que tenha determinados sentidos afinados para o que imagina ser. A importância do ter está ligado a esses sentidos, do ter. Essas importâncias variam com os sentidos mais desenvolvidos e receptivos. Por que as opiniões divergem diante de uma realidade, do gosto musical, do que é considerado belo, necessário, prioritário? Necessidades espirituais e materiais se confundem e se debatem tentando achar o equilíbrio.


* O intercâmbio
Todo trabalhador deveria dedicar-se à múltiplas atividades, da agricultura à indústria, passando pelo comércio e indo para pecuária.A divisão do trabalho pressupõe trocas de informações e desenvolvimento intelectual.
* Tendência Universal
Dissolver-se! Toda sociedade sucumbe ao desenvolvimento da riqueza, ou das forças produtivas.Uma vez alcançado um tal nível de desenvolvimento e evolução o ponto posterior a este é a decadência. E tudo se recriará sob novas bases.
* O capital

O capital forma-se a partir das condições de trabalho livre e começa a fazer prisioneiro o progresso histórico e o coloca serviço da riqueza.

*O descanso
Quando o não-trabalho for sentido como “liberdade e felicidade”, sabe-se que o trabalho tem conotação negativa de sacrifício, dor e sofrimento.Espera-se que o homem possa trabalhar e se realizar, que não seja um “trabalhaDOR” somente, mas que possa fazer seu ofício com “trabaLhAZER”, com liberdade de expressão, criatividade e emoção. O negativo não produz nada.

LETRA B
GRUPO:

Nara de Oliveira, Patrícia Rosso, Beatriz Lopez, Carminha, Raquel e Nara Sarmento.