Sunday, November 19, 2006

ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE-ESC 09

TEXTO INICIAL: Introdução
Pode-se dizer que Marx e Engels eram revolucionários em suas opiniões, com suas críticas e suas reflexões a respeito da sociedade em que viviam e que são relevantes até os dias de hoje, seja a respeito do capitalismo, da visão igualitária das classes, justiça e respeito ao ser humano.
Sabiam, porém que a tão sonhada transformação em todos os níveis da sociedade só ocorreria quando todos alcançassem um certo nível de consciência, e isso só ocorrerá quando a educação, a ciência, o compartilhamento deste conhecimento científico e o desenvolvimento da razão for efetivamente alcançado.
Marx e Engels dividem de forma extrema entre os tipos de aprendizagem e os tipos de atividade, que vem mais adiante a uma divisão social e técnica.
A educação e formação dos indivíduos limitam o conhecimento e reprime o desenvolvimento de suas faculdades criadoras.
Dois aspectos são importantes para Marx e Engels: a emancipação social e emancipação humana.
O capitalismo exigiu uma crescente capacidade intelectual de todos os indivíduos, estendendo o sistema escolar, institucionalizando-o e o aprofundando, mas isto não quer dizer que o indivíduo possa exercer toda a sua potencialidade intelectual, ela tem que servir somente ao trabalho.
Os índices de analfabetismo se reduzem drasticamente na medida em que as sociedades agrárias se transformam em industriais.
As propostas de Marx e Engels se movem num horizonte bem concreto: criticar a atual instituição escolar e mudá-la.
A teoria materialista da mudança das circunstâncias e da educação esquece que as circunstâncias fazem mudar os homens e que o educador necessita ser educado. A mudança pode ser entendida como prática revolucionária.
A educação não se produz somente nas disciplinas inúteis,mas na organização de todo um sistema.Há uma grande e maravilhosa reflexão a respeito da educação, ensino e trabalho, mas que é imprescindível pressionar para que haja não somente a emancipação social, mas a emancipação humana.
A educação estatal foi proveniente da pressão do movimento operário, que sempre argumentava a igualdade entre todos.O que Marx repudiava, no entanto, que toda a educação estatal surtisse como cartilha do bom cidadão que fazia tudo o que a classe dominante queria.A proposta era de uma educação com gestão não burocrática, com a intervenção direta dos trabalhadores por seus representantes.
Uma argumentação importante é a respeito de não reconhecer a educação como uma prática escolar independente e auto-suficiente.

EDUCAÇÃO, FORMAÇÃO E TRABALHO

*O desenvolvimento
O sujeito evoluirá como um ser vivo integral, quando ele aprender a se desenvolver como um todo, se age de forma isolada, aprenderá de forma isolada e mutilada, sem dimensões, argumentações e reflexões, as suas querências e saberes se restringirão se restringida for sua visão do mundo e de suas ambições, quanto mais o seu pensamento for livre e cheio de inquietações, mais universos alcançará.
Creio que bem apropriado este trecho e me faz pensar nas vezes que nós professores que alguns alunos só devaneiam na sala, que só estão de corpo presente...E o pensamento onde estará.Quanta criatividade, imagens, conexões, mundos estarão visitando...


*O limite

O Estado poderá ser livre, mas o homem jamais o será.O Estado pode ter se emancipado da religião, mas os homens não deixarão de ser religiosos pelo fato da religião ser privada.O Estado age como mediador entre o homem e a liberdade do homem (leis).
* Pensar, ser e os sentidos.

Diferentes e unidos.
O Homem é aquilo que pensa ser e que tenha determinados sentidos afinados para o que imagina ser. A importância do ter está ligado a esses sentidos, do ter. Essas importâncias variam com os sentidos mais desenvolvidos e receptivos. Por que as opiniões divergem diante de uma realidade, do gosto musical, do que é considerado belo, necessário, prioritário? Necessidades espirituais e materiais se confundem e se debatem tentando achar o equilíbrio.


* O intercâmbio
Todo trabalhador deveria dedicar-se à múltiplas atividades, da agricultura à indústria, passando pelo comércio e indo para pecuária.A divisão do trabalho pressupõe trocas de informações e desenvolvimento intelectual.
* Tendência Universal
Dissolver-se! Toda sociedade sucumbe ao desenvolvimento da riqueza, ou das forças produtivas.Uma vez alcançado um tal nível de desenvolvimento e evolução o ponto posterior a este é a decadência. E tudo se recriará sob novas bases.
* O capital

O capital forma-se a partir das condições de trabalho livre e começa a fazer prisioneiro o progresso histórico e o coloca serviço da riqueza.

*O descanso
Quando o não-trabalho for sentido como “liberdade e felicidade”, sabe-se que o trabalho tem conotação negativa de sacrifício, dor e sofrimento.Espera-se que o homem possa trabalhar e se realizar, que não seja um “trabalhaDOR” somente, mas que possa fazer seu ofício com “trabaLhAZER”, com liberdade de expressão, criatividade e emoção. O negativo não produz nada.

LETRA B
GRUPO:

Nara de Oliveira, Patrícia Rosso, Beatriz Lopez, Carminha, Raquel e Nara Sarmento.

1 comment:

Silvana Schuler Pineda said...

Oi, Nara!
Olha eu aqui de novo!
Mas não te preocupa! Teu blog está tão bom que dá vontade de olhar seguidamente! Parabéns pelo empenho! Percebo claramente tua preocupação em realizar um bom trabalho. Tuas atividades sempre são ricas!
Abração
Silvana