Achei bem interessante a proposta deste trabalho, embora eu tenha ficado um pouco confusa e interpretado de modo diferente: Achei que a partir do enredo básico, nós as personagens, iríamos dar sequência na história, quase como uma ficção, falando dos lugares em que as duas personagens estavam, como eram suas vidas, suas ambições suas idéias em relação as políticas educacionais, teorias e teóricos, como se ambas estivessem realmente conversando ...
Mas notei que não era o correto e segui fazendo algumas breves participações, sendo que uma delas, desapareceu...isto que eu acho frágil naquele programa, a permissão de uma excluir o que a outra fez...
Iniciei minha participação com minha apresentação, logo em seguida fiz minha primeira intervenção na história, que sumiu, mas como a salvei no bloco de notas está aqui:
"Fiz o Magistério em escola particular por ter conseguido uma bolsa, e logo ficou muito claro a diferença que existia no tratamento entre as bolsistas e as demais. A política do quem manda quem pode e obedece quem precisa, era a cartilha a ser seguida...Mas tudo bem! Aquilo deixou em mim grandes marcas e hoje noto que fez com que me identificasse com as idéias igualitárias e libertadoras de Freire. Me formei, tendo bem claro qual o tipo de professora queria SER e qual não queria, sabia muito bem que tipo de valores gostaria de passar, muito embora na imaturidade dos 17 anos não soubesse muito bem como fazer.Refletir sobre Paulo Freire não está sendo uma tarefa feita com sacrifício, a cada parágrafo é demonstrado uma paixão recheada de respeito ao ser humano que é muito singular.Ao mesmo tempo que sua proposta não é de uma mudança aguardada somente, e de forma passível, vem repleta de vontades...de provocações.Como no trecho:" É preciso, porém, que tenhamos na resistência que nos preserva vivos, na compreensão do futuro como problema e na vocação para o ser mais como expressão da natureza em processo de estar sendo, fundamentos para nossa rebeldia e não para nossa resignação em face das ofensas que nos destroem o ser. Não é na resignação mas na rebeldia em face das injustiças que nos afirmamos." ( 1996, p. 87). Pedagogia da Autonomia"
Não creio que esta, tenha sido uma boa participação, pois parece uma continuação da apresentação.
O saldo foi positivo e está valendo mais esta integração.
Acabei de retornar das wistórias e tudo desapareceu novamente, vou postar as minhas participações aqui, por segurança.
Modificado em: dom 10/12/2006 02:07
Sou a Nara de Oliveira (Gravataí)
Já tinha entrado outras vezes, e agora vejo que tudo que eu fiz sumiu, mas não tem importância... Vamos ao que interessa:
Paulo Freire, foi e será um ícone no que se refere a aducação humanitária, solidária e cidadã e o que mais me chama a atenção é seu incentivo a rebeldia, a impaciência com a acomodação. Não é bem assim que estão uma boa parte de nossos colegas?Acomodados?
"Estou estressado, estou cansado, esses alunos ...ninguém pode com eles...antigamente os alunos respeitavam os professores..."
Ensinar é realmente uma labuta e tanto, mas é teu esse ofício, faça-o com amor...
Em primeiro lugar, estress é o mal do século, até plantar bananeiras é estressante( afinal com este clima...) Cansaço? Normal, mas tem gente com dois ou três anos de sala de aula que já está reclamando, aí creio que há o oportunismo. Quanto a disciplina, bem é verdade que os tempos mudaram e que ninguém mais aceita um não porque é não, ou um sim porque é sim. Mudarmos enquanto professores e nos Sou a Nara de Oliveira (Gravataí)
Já tinha entrado outras vezes, e agora vejo que tudo que eu fiz sumiu, mas não tem importância... Vamos ao que interessa:
Paulo Freire, foi e será um ícone no que se refere a aducação humanitária, solidária e cidadã e o que mais me chama a atenção é seu incentivo a rebeldia, a impaciência com a acomodação. Não é bem assim que estão uma boa parte de nossos colegas?Acomodados?
"Estou estressado, estou cansado, esses alunos ...ninguém pode com eles...antigamente os alunos respeitavam os professores..."
Ensinar é realmente uma labuta e tanto, mas é teu esse ofício, faça-o com amor...
Em primeiro lugar, estress é o mal do século, até plantar bananeiras é estressante( afinal com este clima...) Cansaço? Normal, mas tem gente com dois ou três anos de sala de aula que já está reclamando, aí creio que há o oportunismo. Quanto a disciplina, bem é verdade que os tempos mudaram e que ninguém mais aceita um não porque é não, ou um sim porque é sim. Mudarmos enquanto professores e nos adequar a uma linguagem diferenciada, propor trabalhos intigantes, desafiadores, nos tornarmos ainda mais rebeldes nos fará melhores naquilo a que nos propomos:Educar.
Sou a Nara de Oliveira (Gravataí)
Já tinha entrado outras vezes, e agora vejo que tudo que eu fiz sumiu, mas não tem importância... Vamos ao que interessa:
Paulo Freire, foi e será um ícone no que se refere a aducação humanitária, solidária e cidadã e o que mais me chama a atenção é seu incentivo a rebeldia, a impaciência com a acomodação. Não é bem assim que estão uma boa parte de nossos colegas?Acomodados?
"Estou estressado, estou cansado, esses alunos ...ninguém pode com eles...antigamente os alunos respeitavam os professores..."
Ensinar é realmente uma labuta e tanto, mas é teu esse ofício, faça-o com amor...
Em primeiro lugar, estress é o mal do século, até plantar bananeiras é estressante( afinal com este clima...) Cansaço? Normal, mas tem gente com dois ou três anos de sala de aula que já está reclamando, aí creio que há o oportunismo. Quanto a disciplina, bem é verdade que os tempos mudaram e que ninguém mais aceita um não porque é não, ou um sim porque é sim. Mudarmos enquanto professores e nos Sou a Nara de Oliveira (Gravataí)
Já tinha entrado outras vezes, e agora vejo que tudo que eu fiz sumiu, mas não tem importância... Vamos ao que interessa:
Paulo Freire, foi e será um ícone no que se refere a aducação humanitária, solidária e cidadã e o que mais me chama a atenção é seu incentivo a rebeldia, a impaciência com a acomodação. Não é bem assim que estão uma boa parte de nossos colegas?Acomodados?
"Estou estressado, estou cansado, esses alunos ...ninguém pode com eles...antigamente os alunos respeitavam os professores..."
Ensinar é realmente uma labuta e tanto, mas é teu esse ofício, faça-o com amor...
Em primeiro lugar, estress é o mal do século, até plantar bananeiras é estressante( afinal com este clima...) Cansaço? Normal, mas tem gente com dois ou três anos de sala de aula que já está reclamando, aí creio que há o oportunismo. Quanto a disciplina, bem é verdade que os tempos mudaram e que ninguém mais aceita um não porque é não, ou um sim porque é sim. Mudarmos enquanto professores e nos adequar a uma linguagem diferenciada, propor trabalhos intigantes, desafiadores, nos tornarmos ainda mais rebeldes nos fará melhores naquilo a que nos propomos:Educar.
Outra...
Modificado em: dom 10/12/2006 15:08
Sou eu de novo a Nara de Oliveira (Gravataí)
Oi Maria : sabe porque eu acho que nosso papel de educar, não esteja fácil (na verdade nunca foi) ou seja, mais difícil do que antes?
Por que está faltando " Humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educandos" (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia,pg 74). Humildade para rever conceitos, refazer planos, desestruturar e formar novas bases,repensar o aluno, buscar mais e novos conhecimentos, tolerar com sabedoria, quase que estratégicamente e amais se sujeitar a esse sistema mediocre que faz com que continuemos a adestrar crianças, futuros trabalhadores que não sabem criticar, atuar como cidadãos conscientes, servindo a interesses dos grandes poderosos deste país.Nunca vi minha profissão como "bico" e me preocupa imensamente colegas a tratando como um, assim como nunca permiti que tratassem de "tia", sou professora e estou hoje aqui tentando reinveitar a esta forma de lutar pela minha categoria, e não falo só em remuneração financeira, penso na valorização e na dignidade como ser humano/profissional que atua por uma sociedade mais ética e melhor?
Mas o pessoal parece que se acomodou, pensa que o único jeito de conseguir alguma coisa é fazendo greve, e isto já se sabe que não adianta mais...Tem que ter outro jeito, uma forma ...
O que vocês acham disso, estou muito revolucionária? Notaram semelhanças entre Marx e Freire, ou estou pensando e dizendo besteira?
Vamos lá vamos continuar essa história...
Até...
Sou eu de novo a Nara de Oliveira (Gravataí)
Oi Maria : sabe porque eu acho que nosso papel de educar, não esteja fácil (na verdade nunca foi) ou seja, mais difícil do que antes?
Por que está faltando " Humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educandos" (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia,pg 74). Humildade para rever conceitos, refazer planos, desestruturar e formar novas bases,repensar o aluno, buscar mais e novos conhecimentos, tolerar com sabedoria, quase que estratégicamente e amais se sujeitar a esse sistema mediocre que faz com que continuemos a adestrar crianças, futuros trabalhadores que não sabem criticar, atuar como cidadãos conscientes, servindo a interesses dos grandes poderosos deste país.Nunca vi minha profissão como "bico" e me preocupa imensamente colegas a tratando como um, assim como nunca permiti que tratassem de "tia", sou professora e estou hoje aqui tentando reinveitar a esta forma de lutar pela minha categoria, e não falo só em remuneração financeira, penso na valorização e na dignidade como ser humano/profissional que atua por uma sociedade mais ética e melhor?
Mas o pessoal parece que se acomodou, pensa que o único jeito de conseguir alguma coisa é fazendo greve, e isto já se sabe que não adianta mais...Tem que ter outro jeito, uma forma ...
O que vocês acham disso, estou muito revolucionária? Notaram semelhanças entre Marx e Freire, ou estou pensando e dizendo besteira?
Vamos lá vamos continuar essa história...
Até...
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