
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Pedagogia à Distância
ESCOLA CULTURA E SOCIEDADE
Ensaio abordando as implicações das políticas públicas no cotidiano da escola e no trabalho do professor
*Grupo B:
Beatriz Leal Lopes
Nara de Oliveira
Nara Sarmento
Patrícia Rosso
*Seguindo as orientações e colaborações dos componentes através do fórum
As implicações das políticas públicas no cotidiano da escola e no trabalho do professor
Resumo: Neste trabalho, examinamos quais são as diferenças entre as redes de ensino em nosso país e o que nós professores sentimos a este respeito, seguindo o texto de Akkari e sites como do MEC, da Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul e também da cidade de Gravataí.
Palavras-chave: Educação, Implicações, Redes de Ensino, Desigualdades.
Considerações
O Sistema de Ensino no Brasil, na nossa opinião é um emanharado de projetos, leis, programas, parcerias que tentam dentro das suas possibilidades e conveniências, possibilitar uma boa educação.
Nosso trabalho tem por objetivo examinar um pouco mais atentamente essas redes e notar como cada uma delas nos atinge mais especialmente no nosso cotidiano.
Refletindo sobre o artigo de J. A Akkari e visitando os sites indicados, cada uma nós teve a mesma impressão e posicionamentos parecidos em relação às desigualdades educativas brasileiras.
Por quê há tantas disparidades entre a rede pública e a privada? E quais os motivos que levam até mesmo na rede pública, o estado e o município não terem um diálogo e uma postura semelhante?
Lembramos que num tempo, não muito distante quem freqüentava escolas públicas tinha um certo status de inteligência, (nos referimos a Escola Júlio de Castilhos), agora o ensino público ficou relegado a uma categoria inferior, o que tem valor é o ensino privado. Não nos sentimos profissionalmente nem um pouco inferiores às colegas que trabalham em escolas particulares e nem o nosso ensino é de baixa qualidade, o que difere são as estruturas físicas e a falta de recursos humanos e pedagógicos, pois a cada ano as verbas destinadas estão cada vez menores ou cada vez mais desviadas e desatualizadas frente a realidade econômica brasileira
Não existe a devida valorização pela categoria dos profissionais de educação neste país. Não nos referimos apenas à valorização financeira, nos referimos à valorização como profissionais que somos. Isso é um ponto muito importante na desigualdade entre a rede pública e a privada, já que esta última prima pela capacitação continuada de seus docentes, enquanto na rede privada, e especificamos mais a rede estadual, o baixo salário força seus docentes a uma carga horária desumana para tentar uma capacitação ou então fazer toda força possível para assegurar oportunidades como a que vivemos e participar de num curso a distância e “gratuito”.
Está faltando uma política educacional que embora respeite as características e a regionalidade de cada parte do país, possa ter uma unificação e um senso comum.Projetos que só mudam de nome em cada estado ou município para que mostrem o que estão fazendo ou que mascarem uma realidade, está se tornando cada vez mais inaceitável.
A questão dos livros didáticos: É um absurdo a forma de escolha desses livros, a mercantilização da cultura através dos livros. É visto em primeiro lugar os lucros e benefícios a esta ou aquela editora. Os livros deveriam ser analisados e escolhidos pelos professores não importando se a série tal escolheu uma ou outra coleção, o brigando as demais séries a escolher as mesmas, isso torna não impossível, mas muito difícil a escolha pela qualidade.
Chegamos a conclusão, e na verdade de forma bem fácil que, enquanto as políticas educacionais não ficarem acima de qualquer outras políticas principalmente, a partidária,e além desse fator não houver respeito pelo educador, não haverá uma educação realmente crítica, humana, de inclusão, ética e com princípios de cidadania atuante.
Referências Bibliográficas
AKKARI, A. J. Desigualdades educativas estruturais no Brasil: entre Estado, privatização e descentralização. In Educação e Sociedade, ano XXII, n.74, abril2001. p. 163 - 189. [versão pdf]2.
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