Thursday, October 26, 2006

ESCOLA PROJETO POLÍTICO E CURRÍCULO- ATIVIDADE 06


Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Faculdade de Educação
Pedagogia a distância: Anos iniciais do Ensino Fundamental (PEAD)


Aluna: Nara Souza de Oliveira
Pólo: Gravataí
Interdisciplina: ESCOLA, PROJETO PEDAGÓGICO E CURRÍCULO
Professora: Lucia Carrasco
Unidade: 3
Atividade: 6
Data: 14 de outubro de 2006


Como vivencio a experiência de “despertar do Servo”:


Antes de colocar meu comentário a respeito das minhas experiências, creio que cabe eu expor, aqui minha posição a respeito do que diz Japiassu(1975) quando fala que os professores se mostram superiores, indiferentes... Eu discordo, eu convivo numa realidade escolar e sei de outras em que os professores são uma constante dúvida: ora pelo seus objetivos, enquanto educadores estejam sendo alcançados, ora por estarem se sentido defazados em relação a rumo da tecnologias que se apresentam...Muito pelo contrário ao fato de se sentirem superiores, percebo que a auto-estima dos professores é cada vez menor. A insegurança aumenta a cada dia em que notícias de violência contra professores é vinculada, quando a Delegacia da Criança e do Adolescente está cada vez mais presente na escola. Vejo os professores cada vez mais acuados e até mesmo doentes ( não é á toa que aumenta o índice de depressão entre os professores)

Reconstruir suas bases estruturais, rever conceitos, sem dúvida. O ser humano é, por excelência, um ser em evolução.Mas a que se definir bem o seu papel no contexto social, pois vejo que há uma distorção do sua função. Sou professora de meus alunos, e embora os ame , não posso e não devo assumir a responsabilidade de mãe.

Concordo que a escola ainda esteja fechada em torno dela mesma e que seja necessário uma mudança.Um despertar! Que inicie esse despertar pelo próprio professor, que ele acorde com a certeza que é capaz de fazer seus alunos também despertarem, para uma consciência de cidadania e uma sociedade mais justa.


Comentário:

A muito que sei que não sou dona da verdade e não possuo todo o conhecimento, graças á Deus, e quando se deixa isso claro na classe o diálogo é mais franco, produtivo.

Eu sempre fiquei em meu mundinho na minha sala e e um despertar diferente aconteceu: quando fui convidada para integrar a equipe diretiva da escola em que trabalho.Ter uma visão do todo da instituição, transforma o olhar de docente.

Quando recebi um cadeirante, na pré-escola e se vivencia a inclusão de forma efetiva e estruturada, foi este um grande despertar para mim, que convivi um ano mais aprendendo do que propriamente ensinando...Quando tive um menino que tinha crises depressivas por saber que era soro positivo e já havia perdido a mãe e o pai por causa disto.

Trabalhar essas questões, rever meus valores internos construir em mim algo que me sustente e possa engrandecer meu papel como educadora, são práticas que fazem com que a cada dia eu possa despertar definitivamente, com clareza e objetividade.

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